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A se\u00e7\u00e3o <\/span><\/i>a pinch of grammar<\/i><\/b> \u00e9 uma se\u00e7\u00e3o de artigos em que apresentamos um t\u00f3pico gramatical do ingl\u00eas que costuma causar dificuldades para falantes nativos de portugu\u00eas. A tradu\u00e7\u00e3o literal da express\u00e3o \u201ca pinch of grammar\u201d seria \u201cuma pitada de gram\u00e1tica\u201d. Entre os in\u00fameros t\u00f3picos gramaticais do ingl\u00eas, alguns s\u00e3o especialmente dif\u00edceis para um brasileiro, por envolver estruturas que seriam diferentes em portugu\u00eas. Na se\u00e7\u00e3o de artigos \u201ca pinch of grammar\u201d, buscamos trazer alguns desses t\u00f3picos que deveriam estar em qualquer metodologia que busque ensinar ingl\u00eas para brasileiros de forma eficiente.\u00a0<\/span><\/i><\/span><\/p>\n <\/p>\n Em ingl\u00eas, temos uma estrutura espec\u00edfica para indicar que o sujeito da a\u00e7\u00e3o n\u00e3o \u00e9 o verdadeiro agente, ele vai pagar\/contratar algu\u00e9m para e<\/span>xecutar aquela a\u00e7\u00e3o, como em \u201ceu cortei o cabelo na semana passada\u201d, em que n\u00e3o foi o sujeito do verbo que de fato executou a a\u00e7\u00e3o.\u00a0<\/span><\/span><\/p>\n A estrutura em ingl\u00eas para expressar essa ideia \u00e9 usar o verbo auxiliar \u201cto have\u201d seguido do objeto da a\u00e7\u00e3o e logo depois o past participle do verbo principal. A constru\u00e7\u00e3o poderia ser resumida assim:<\/span><\/p>\n <\/p>\n have <\/b><\/span>(tense) + <\/b>object <\/b><\/span>+ past participle<\/b><\/span><\/p>\n <\/p>\n O verbo \u201cto have\u201d \u00e9 o verbo que vai marcar o tempo da a\u00e7\u00e3o, j\u00e1 que podemos expressar essa ideia de que estamos contratando algu\u00e9m para fazer uma a\u00e7\u00e3o em situa\u00e7\u00f5es passadas, habituais, futuras, etc. Portanto, essa constru\u00e7\u00e3o espec\u00edfica pode ser usada em qualquer tempo verbal ou mesmo com verbos modais, etc.\u00a0<\/span><\/p>\n \u00c9 importante notar que aqui n\u00e3o se trata de um present perfect com o objeto deslocado para o meio. Muitos alunos pensam que isso \u00e9 um present perfect, levando a uma dificuldade para empregar essa essa constru\u00e7\u00e3o em tempos verbais diferentes ou com verbos modais. Vejamos os exemplos abaixo:<\/span><\/p>\n <\/p>\n I <\/span>haven\u2019t had<\/b><\/span> my hair<\/b><\/span> cut <\/b>for 3 weeks.<\/span><\/span><\/p>\n Eu <\/span>n\u00e3o corto<\/b> o cabelo <\/b><\/span>h\u00e1 3 semanas.<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n I need to <\/span>have<\/b><\/span> my hair<\/b><\/span> cut.\u00a0<\/b><\/span><\/p>\n Eu preciso <\/span>cortar<\/b> o cabelo.<\/b><\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n When I <\/span>wrote<\/b> this paper, I <\/span>had <\/b><\/span>already <\/span>had<\/b><\/span> my computer<\/b><\/span> fixed.<\/b><\/span><\/p>\n Quando eu <\/span>escrevi <\/b>este artigo, eu j\u00e1 <\/span>tinha consertado<\/b> meu computador.<\/b><\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n I need <\/span>to<\/span> have<\/span><\/b> my computer<\/b><\/span> fixed.<\/b><\/span><\/p>\n Eu preciso <\/span>consertar <\/b>meu computador.<\/b><\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n I will <\/span>have<\/b><\/span> my computer<\/b><\/span> fixed.<\/b><\/span><\/p>\n Eu vou <\/span>consertar <\/b>meu computador.<\/b><\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n My parents <\/span>had<\/b><\/span> this house<\/b><\/span> built <\/b>in the 80\u2019s.\u00a0<\/span><\/span><\/p>\n Meus pais <\/span>constru\u00edram <\/b>esta casa<\/b><\/span> nos anos 80.<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n The idea of <\/span>having<\/b><\/span> a house<\/b> <\/span>built <\/b>excites me.\u00a0<\/span><\/span><\/p>\n A ideia de <\/span>construir <\/b>uma casa<\/b><\/span> me anima.<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n Podemos observar que o verbo \u201chave\u201d pode ser empregado em qualquer tempo verbal ou mesmo em alguma de suas formas infinitivas, como em \u201cThe idea of <\/span>having<\/b><\/span> a house<\/b><\/span> built <\/b>excites me\u201d, em que precisamos usar o verbo em sua forma conhecida como \u201cgerund\u201d (-ing form), j\u00e1 que temos uma preposi\u00e7\u00e3o logo antes. Na frase \u201cI need <\/span>to have<\/b><\/span> my computer<\/b><\/span> fixed<\/b>\u201d, precisamos usar a forma \u201cto have\u201d, um infinitivo com \u201cto\u201d,\u00a0 j\u00e1 que antes t\u00ednhamos o verbo modal \u201cneed\u201d, que exige um infinitivo com \u201cto\u201d nesta situa\u00e7\u00e3o. Na frase \u201cI <\/span>haven\u2019t had<\/b><\/span> my hair<\/b><\/span> cut <\/b>for 3 weeks\u201d, precisamos usar o present perfect do verbo \u201cto have\u201d, j\u00e1 que estamos falando de uma a\u00e7\u00e3o que come\u00e7ou no passado, vem at\u00e9 o presente e o per\u00edodo de tempo \u00e9 mencionado.<\/span><\/span><\/p>\n Outra observa\u00e7\u00e3o importante para quem fala portugu\u00eas como l\u00edngua nativa \u00e9 que o ingl\u00eas de fato vai usar essa constru\u00e7\u00f5es em diversas situa\u00e7\u00f5es simplesmente n\u00e3o mencionar\u00edamos se a\u00e7\u00e3o foi ou n\u00e3o executada pelo sujeito gramatical. Podemos falar frases do tipo \u201cPreciso consertar meu computador\u201d, em que fica amb\u00edguo se o sujeito vai ou n\u00e3o executar ele mesmo a a\u00e7\u00e3o ou se vai contratar algu\u00e9m. Temos diversas situa\u00e7\u00f5es em que isso pode ocorrer, por exemplo quando queremos dizer que \u201ctivemos que pintar a casa quando o contrato do alugou acabou\u201d, \u201ccortei o cabelo na semana passada\u201d, \u201cmeus pais constru\u00edram esta casa nos anos 80\u201d, etc.<\/span><\/p>\n Em v\u00e1rias l\u00ednguas, temos uma estrutura ou usamos um verbo auxiliar para deixar claro que o sujeito gramatical n\u00e3o \u00e9 o verdadeiro agente a\u00e7\u00e3o, mas que ele contratou algu\u00e9m para executar a a\u00e7\u00e3o. Em franc\u00eas, por exemplo, usamos o verbo “faire” (fazer) para indicar isso, como em \u201cje <\/span>me suis <\/b>fait <\/b><\/span>couper<\/b> les cheveux\u201d (eu <\/span>cortei <\/b>os cabelos), enquanto em alem\u00e3o usamos o verbo “lassen” (deixar) para dar esta informa\u00e7\u00e3o, como em \u201cje <\/span>habe <\/b><\/span>mir die Haare <\/span>schneiden <\/b>lassen<\/b><\/span>\u201d (eu <\/span>cortei <\/b>os cabelos). Essas mesmas estruturas causam dificuldades para os estudantes brasileiros de alem\u00e3o e de franc\u00eas porque em portugu\u00eas n\u00e3o temos uma estrutura t\u00e3o produtiva e usual para passar esta informa\u00e7\u00e3o. At\u00e9 poder\u00edamos deixar essa informa\u00e7\u00e3o de forma expl\u00edcita, mas preferimos deixar amb\u00edguo.<\/span><\/span><\/p>\n Essa mesma constru\u00e7\u00e3o \u201c<\/span>have <\/b><\/span>(tense) + <\/b>object <\/b><\/span>+ past participle<\/b>\u201d pode ser usada em outro sentido. Ela tamb\u00e9m pode ser empregada quando queremos dar um sentido de voz passiva em que o sujeito da constru\u00e7\u00e3o \u00e9 algu\u00e9m que foi afetado pela a\u00e7\u00e3o no sentido de que ela sofre\/sente pela ocorr\u00eancia da a\u00e7\u00e3o. O \u201cobject\u201d, que \u00e9 o verdadeiro paciente da a\u00e7\u00e3o, fica entre o verbo \u201cto have\u201d e o \u201cpast participle\u201d Vejamos os seguintes exemplos:<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n I <\/span>had <\/b><\/span>my car<\/b><\/span> stolen.<\/b><\/span><\/p>\n Roubaram meu carro.<\/span><\/p>\n <\/p>\n I <\/span>had <\/b><\/span>my roof <\/b><\/span>ripped off<\/b> by the storm.<\/span><\/span><\/p>\n Meu telhado foi arrancado pela tempestade.<\/span><\/p>\n <\/p>\n I <\/span>had <\/b><\/span>my son<\/b><\/span> killed<\/b> in the earthquake.<\/span><\/span><\/p>\n Meu filho morreu no terremoto.<\/span><\/p>\n <\/p>\n Pelos exemplos acima, podemos observar que o sujeito gramatical n\u00e3o contratou ningu\u00e9m para executar a a\u00e7\u00e3o. Quando dizemos “I <\/span>had <\/b><\/span>my roof <\/b><\/span>ripped off<\/b> by the storm”, n\u00e3o queremos dizer que o sujeito contratou a tempestade para arrancar seu teto. Queremos dizer que o sujeito est\u00e1 sofrendo pelo ocorrido. Este uso \u00e9 completamente diferente do primeiro uso ensino neste artigo, quando o sujeito paga para algu\u00e9m fazer a a\u00e7\u00e3o.<\/span><\/span><\/p>\n Em algumas situa\u00e7\u00f5es, o sujeito de \u201cto have\u201d n\u00e3o \u00e9 um ser humano que sente\/sofre pela ocorr\u00eancia da a\u00e7\u00e3o. Em alguns casos, o sujeito gramatical do verbo \u201cto have\u201d nesta constru\u00e7\u00e3o \u00e9 uma coisa. Neste caso, poder\u00edamos usar o verbo “get”. Por exemplo, poder\u00edamos dizer:<\/span><\/p>\n <\/p>\n The church <\/span>had\/got <\/b><\/span>the roof<\/b><\/span> ripped off<\/b> by the storm.<\/span><\/span><\/p>\n O telhado da igreja foi arrancado pela tempestade.<\/span><\/p>\n (lit., \u201cA igreja teve o telhado arrancado pela tempestade\u201d)<\/span><\/p>\n <\/p>\n Homework<\/span>: <\/b>write 6 sentences for each of the two usages: 12 sentences in total.<\/b><\/span><\/p>\n Homework<\/span>: <\/b>write 2 sentences for each meaning: 50 sentences in total.<\/b><\/span><\/p>\n Homework<\/span>: <\/b>Translate the sentences below from Portuguese into English, by using the verb \u201clet\u201d.<\/b><\/span><\/p>\n 1. Eu espero muito que ele consiga aquele emprego.<\/span><\/p>\n 2. Eu tive que alugar minha casa.<\/span><\/p>\n 3. Deixe me checar esta informa\u00e7\u00e3o.<\/span><\/p>\n 4. Vamos fazer uma festa surpresa, ela vai fazer 40 anos no pr\u00f3ximo ano.<\/span><\/p>\n 5. Acho que \u00e9 melhor esperar as coisas se assentarem.<\/span><\/p>\n 6. A ideia de alugar minha casa me anima.<\/span><\/p>\n