, vamos estudar \u201chowever\u201d, \u201cnonetheless\u201d, \u201cnevertheless\u201d, \u201ceven so\u201d, \u201ceven then\u201d, que funcionam como express\u00f5es adverbiais.<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n
As preposi\u00e7\u00f5es \u201cnotwithstanding\u201d, \u201cdespite\u201d, \u201cin spite of\u201d<\/b><\/span><\/p>\n <\/p>\n
As preposi\u00e7\u00f5es <\/span>\u201cnotwithstanding\u201d, \u201cdespite\u201d, \u201cin spite of\u201d<\/b> tem o mesmo significado que as conjun\u00e7\u00f5es \u201calthough\u201d, \u201ceven though\u201d e \u201cthough\u201d. Contudo, a maneira como vamos construir as frases \u00e9 completamente diferente. Como afirmamos acima, as conjun\u00e7\u00f5es \u201calthough\u201d, \u201ceven though\u201d e \u201cthough\u201d s\u00e3o seguidas de uma ora\u00e7\u00e3o com sujeito e verbo conjugado. Por outro lado, as preposi\u00e7\u00f5es <\/span>\u201cnotwithstanding\u201d, \u201cdespite\u201d, \u201cin spite of\u201d<\/b> s\u00e3o usadas com um substantivo ou com uma ora\u00e7\u00e3o, mas neste \u00faltimo caso o ver<\/span>bo n\u00e3o pode ser conjugado, precisa vir no gerund (-ing form). Vejamos os exemplos abaixo:<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n
Despite<\/b> the rain<\/b><\/span>, I want to go to the beach.<\/span><\/span><\/p>\nAlthough <\/b>it is raining<\/b><\/span>, I want to go to the beach.<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n
Notwithstanding <\/b>his wealth<\/b><\/span>, he is not happy.<\/span><\/span><\/p>\nAlthough <\/b>he is rich<\/b><\/span>, he is not happy.<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n
Nos exemplos acima, podemos observar que, ap\u00f3s \u201calthough\u201d, usamos uma ora\u00e7\u00e3o com sujeito expl\u00edcito e um verbo conjugado. Quando usamos \u201cdespite\u201d e \u201cnotwithstanding\u201d, usamos um substantivo em seguida, como em \u201cdespite the rain\u201d e \u201cnotwithstanding his wealth\u201d. Tamb\u00e9m poder\u00edamos usar uma ora\u00e7\u00e3o ap\u00f3s essas preposi\u00e7\u00f5es, mas o verbo teria que ir para o gerund (forma -ing). Essa regra \u00e9 geral em ingl\u00eas: ap\u00f3s preposi\u00e7\u00f5es, qualquer uma, os verbos precisam ser empregados nesta forma. Vejamos o exemplo abaixo:\u00a0<\/span><\/p>\n\u00a0<\/span><\/p>\nNotwithstanding <\/b>being rich<\/b><\/span>, he is not happy.<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n
Quando queremos usar uma ora\u00e7\u00e3o ap\u00f3s essas preposi\u00e7\u00f5es, a ora\u00e7\u00e3o precisa sofrer algumas modifica\u00e7\u00f5es. Entre os termos que v\u00e3o sofrer modifica\u00e7\u00f5es, temos o verbo, que precisa ir para o gerund, e o sujeito da ora\u00e7\u00e3o. O sujeito da ora\u00e7\u00e3o \u00e9 geralmente omitido, caso ele seja o mesmo sujeito da ora\u00e7\u00e3o seguinte. Al\u00e9m disso, caso o sujeito da ora\u00e7\u00e3o seja um pronome pessoal, na linguagem oral, usamos um dos pronomes obl\u00edquos \u201cme, you, him\/her, us, you, them\u201d. Na linguagem formal, usamos os adjetivos possessivos \u201cmy, your, his\/her, our, your, their\u201d. \u00c9 importante notar que o uso desses possessivos daria um tom extremamente formal para nossa ora\u00e7\u00e3o. Caso o sujeito da ora\u00e7\u00e3o seja um nome, na linguagem oral, n\u00e3o ter\u00edamos nenhuma modifica\u00e7\u00e3o, mas na linguagem formal usamos um genitive case, aquele em que usamos um ap\u00f3strofo para marcar o possuidor de algo. Vejamos os exemplos abaixo:<\/span><\/p>\n <\/p>\n
Despite <\/b>him <\/b><\/span>begging<\/b><\/span>, I refused his offer. <\/span>[n\u00e3o formal]\u00a0<\/b><\/span><\/p>\nDespite <\/b>his<\/span> <\/b>begging<\/b><\/span>, I refused his offer. <\/span>[formal]<\/b><\/span><\/p>\nApesar de<\/b> ele <\/b><\/span>implorar<\/b><\/span>, eu recusei a sua oferta.<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n
Despite <\/b>me<\/span> <\/b>begging<\/b><\/span>, he refused my offer. <\/span>[n\u00e3o formal]\u00a0<\/b><\/span><\/p>\nDespite <\/b>my<\/span> <\/b>begging<\/b><\/span>, he refused my offer. <\/span>[formal]<\/b><\/span><\/p>\nApesar de<\/b> eu <\/b><\/span>implorar<\/b><\/span>, ele recusou minha oferta.<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n
Despite <\/b>John<\/span> <\/b>begging<\/b><\/span>, I refused his offer. <\/span>[n\u00e3o formal]\u00a0<\/b><\/span><\/p>\nDespite <\/b>John\u2019s<\/span> <\/b>begging<\/b><\/span>, I refused his offer. <\/span>[formal]<\/b><\/span><\/p>\nApesar de<\/b> o John <\/b><\/span>implorar<\/b><\/span>, eu recusei a sua oferta.<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n
Para um falante nativo de portugu\u00eas, \u00e9 importante observar que o verbo est\u00e1 na forma -ing. Em portugu\u00eas, usamos um infinitivo, mas em ingl\u00eas n\u00e3o poder\u00edamos usar as formas infinitivas, precisamos usar a forma chamada gerund. Essa regra \u00e9 uma regra extremamente forte, j\u00e1 que sempre usamos gerund ap\u00f3s qualquer preposi\u00e7\u00e3o, em particular as preposi\u00e7\u00f5es \u201cdespite\u201d, \u201cin spite of\u201d e \u201cnotwithstanding\u201d. Um erro comum de falantes nativos de portugu\u00eas \u00e9 usar um infinitivo ap\u00f3s preposi\u00e7\u00f5es.<\/span><\/p>\nAl\u00e9m disso, como podemos observar em alguns dos exemplos acima, caso o sujeito do verbo em sua forma gerunda seja explicitado, n\u00e3o usamos o pronome pessoal em sua forma para sujeitos. Diferente do portugu\u00eas normativo, em que se fala \u201capesar de <\/span>eu <\/b>implorar\u201d, em ingl\u00eas, falamos \u201cdespite <\/span>me <\/b>begging\u201d. No ingl\u00eas formal, tamb\u00e9m poder\u00edamos usar o adjetivo possessivo, de modo que falar\u00edamos \u201cdespite <\/span>my <\/b>doing\u201d.\u00a0<\/span><\/span><\/p>\nPara um falante nativo de portugu\u00eas, tamb\u00e9m \u00e9 importante lembrar que n\u00e3o usamos \u201cof\u201d ap\u00f3s \u201cdespite\u201d. Um erro comum de falantes nativos de portugu\u00eas \u00e9 falar \u201cdespite of\u201d, por interfer\u00eancia da locu\u00e7\u00e3o \u201capesar de\u201d do portugu\u00eas. Contudo, a locu\u00e7\u00e3o \u201cin spite of\u201d vem sempre acompanhada de \u201cof\u201d, sempre falamos \u201c<\/span>in spite of<\/b> something<\/b><\/span>\u201d ou \u201c<\/span>despite<\/b> something<\/b><\/span>\u201d.\u00a0<\/span><\/span><\/p>\nPrecisamos naturalizar e internalizar os usos corretos dessas palavras, n\u00e3o apenas sua sem\u00e2ntica. Quando estudamos as linking words que indicam uma rela\u00e7\u00e3o l\u00f3gico-sem\u00e2ntica de causa, de consequ\u00eancia, de adi\u00e7\u00e3o, etc. precisamos fazer o mesmo trabalho que fizemos aqui. Precisamos dominar n\u00e3o apenas a sem\u00e2ntica, mas tamb\u00e9m os contextos gramaticais e modalidades de uso, para conseguir usar essas palavras de forma adequada e em constru\u00e7\u00f5es que seriam naturais para um nativo. Entender a sem\u00e2ntica de <\/span>causa<\/b>, de <\/span>consequ\u00eancia<\/b>, de <\/span>adi\u00e7\u00e3o<\/b>, etc. n\u00e3o \u00e9 nada muito problem\u00e1tico, o problema est\u00e1 nos usos espec\u00edficos em que pode ser usado um conjunto de palavras que transmitem uma mesma sem\u00e2ntica espec\u00edfica. Estes usos e contextos s\u00e3o adquiridos pelos falantes nativos na primeira inf\u00e2ncia, mas podem e devem ser estudados por adolescentes e adultos que queiram usar estas palavras de forma correta.\u00a0<\/span><\/span><\/p>\nEm suma, quando estamos lidando com linking words, precisamos entender a sem\u00e2ntica da palavra, os contextos gramaticais em que cada palavra pode ser usada e a modalidade de uso. \u00c9 importante lembrar que, para naturalizar o uso correto dessas palavras, precisamos praticar e fazer muitos exerc\u00edcios. Para a fixa\u00e7\u00e3o e naturaliza\u00e7\u00e3o dessas estruturas, \u00e9 importante fazer n\u00e3o apenas exerc\u00edcios de pr\u00e1tica de escrita e fala, mas tamb\u00e9m exerc\u00edcios especificamente desenhados para aprender e fixar os usos dessas palavras.\u00a0 Estes exerc\u00edcios espec\u00edficos em que somos levados a usar essas palavras ajudam a trazer efici\u00eancia para o processo de fixa\u00e7\u00e3o e naturaliza\u00e7\u00e3o desses usos.\u00a0<\/span><\/p>\nComo explicado em diversas ocasi\u00f5es, esse processo de naturaliza\u00e7\u00e3o e internaliza\u00e7\u00e3o deve ser via aprendizado, e n\u00e3o via aquisi\u00e7\u00e3o apenas por imers\u00e3o. Embora o aprendizado possa ser duro, uma metodologia adequada e personalizada pode tornar esse caminho duro mais eficiente. Ao escolher o foco e o tempo<\/span> de dedica\u00e7\u00e3o adequado aos t\u00f3picos que causam mais dificuldades levando em considera\u00e7\u00e3o a l\u00edngua nativa do aluno, uma metodologia desempenha um papel central tanto para a efic\u00e1cia quanto para a efici\u00eancia do aprendizado. Em todos os cursos oferecidos pela <\/span>Inner Tree<\/span>, temos o cuidado de escolher a dedo os t\u00f3picos que vamos apresentar e a profundidade em que vamos estud\u00e1-los, sempre levando em considera\u00e7\u00e3o nossos alunos. Al\u00e9m disso, sempre trazemos um bom n\u00famero de exerc\u00edcios de pr\u00e1tica para que os alunos exercitem e internalizem esses usos que costumam causar mais problemas de forma correta e eficiente.<\/span><\/span><\/p>\n