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A se\u00e7\u00e3o <\/span><\/i>in depth<\/i><\/b> \u00e9 uma se\u00e7\u00e3o de artigos em que analisamos uma palavra ou um conjunto de palavras de forma profunda. O objetivo \u00e9 ajudar os alunos a n\u00e3o apenas entender os diferentes aspectos sem\u00e2nticos envolvendo uma palavra ou um conjunto de palavras, mas tamb\u00e9m dominar seus usos e diferentes contextos gramaticais poss\u00edveis. Quando relevantes, tamb\u00e9m trazemos alguns detalhes fonol\u00f3gicos ou fon\u00e9ticos. Todos esses aspectos em conjunto ajudam os alunos a falar ingl\u00eas com mais naturalidade e flu\u00eancia.<\/span><\/i><\/span><\/p>\n <\/p>\n Aten\u00e7\u00e3o: esse texto \u00e9 longo e complexo, por\u00e9m muito importante para quem quer atingir o n\u00edvel avan\u00e7ado em ingl\u00eas. Caso esteja com pouco tempo, deixe a leitura para outro momento. A leitura desse artigo requer concentra\u00e7\u00e3o<\/span><\/span><\/em><\/span><\/p>\n <\/p>\n Introdu\u00e7\u00e3o\u00a0<\/b><\/span><\/p>\n <\/p>\n Este artigo \u00e9 o <\/span>primeiro <\/b>de uma s\u00e9rie de <\/span>tr\u00eas <\/b>artigos<\/span><\/a>\u00a0sobre as <\/span>linking words<\/b> que carregam a sem\u00e2ntica de concessividade. A divis\u00e3o em tr\u00eas diz respeito aos tr\u00eas diferentes usos dessas palavras em ingl\u00eas. Essas linking words s\u00e3o palavras gramaticais extremamente importantes para conectar ideias, pois ajudam a estabelecer sempre alguma rela\u00e7\u00e3o l\u00f3gico-sem\u00e2ntica entre senten\u00e7as ou entre elementos internos de uma mesma senten\u00e7a. Esses conectivos l\u00f3gicos existem em qualquer l\u00edngua, porque precisamos conectar ideias, precisamos estabelecer rela\u00e7\u00f5es l\u00f3gico-sem\u00e2nticas de causa, de consequ\u00eancia, de adi\u00e7\u00e3o, de finalidade, de concess\u00e3o, etc. Para cada rela\u00e7\u00e3o l\u00f3gica, temos uma variedade de palavras que podem ser usadas, mas o contexto gramatical e o contexto de uso de cada uma delas pode variar bastante. Quando precisamos escrever um texto, essas palavras s\u00e3o ainda mais importantes: embora tamb\u00e9m precisemos conectar ideias na fala, quando estamos escrevendo, precisamos evitar a repeti\u00e7\u00e3o e muitas vezes precisamos estabelecer rela\u00e7\u00f5es l\u00f3gicas e expressar ideias de uma forma mais consistente. De uma forma geral, essas palavras desempenham um papel importante tanto para a argumenta\u00e7\u00e3o quanto para a coes\u00e3o do pensamento ou textual.\u00a0<\/span><\/span><\/p>\n Nestes artigos, vamos analisar a sem\u00e2ntica e as diferen\u00e7as de uso das <\/span>linking<\/b> words<\/b> que estabelecem uma rela\u00e7\u00e3o l\u00f3gica espec\u00edfica, chamada de <\/span>concessividade<\/b>. O que \u00e9 concessividade? Quando estabelecemos uma rela\u00e7\u00e3o de <\/span>concessividade <\/b>entre dois acontecimentos, queremos dizer que \u00e9 surpreendente que algo aconte\u00e7a ou tenha acontecido tendo em vista um determinado fato. Quando dizemos \u201c<\/span>embora<\/b> o Brasil tenha muitos recursos naturais<\/b><\/span>, ainda existe muita pobreza no pa\u00eds\u201d, queremos dizer que \u00e9 surpreendente o fato de existir muita pobreza tendo em vista o fato de que o Brasil tem muitos recursos naturais.<\/span><\/span><\/p>\n Temos muitas palavras que podem ser usadas para transmitir essa mesma sem\u00e2ntica\/ rela\u00e7\u00e3o l\u00f3gica, mas essas palavras podem ter usos gramaticais distintos. Por exemplo, podemos dizer \u201c<\/span>apesar da<\/b> chuva<\/b><\/span>, quero ir para a praia\u201d, assim com tamb\u00e9m podemos dizer \u201c<\/span>embora<\/b> esteja chovendo<\/b><\/span>, quero ir para a praia\u201d ou mesmo \u201c<\/span>apesar de<\/b> estar chovendo<\/b><\/span>, quero ir para a praia\u201d. Estas tr\u00eas frases t\u00eam a mesma sem\u00e2ntica, elas transmitem a mesma mensagem do ponto de vista sem\u00e2ntico. Contudo, cada uma delas deve ser constru\u00edda de forma espec\u00edfica. Por exemplo, nenhum falante nativo de portugu\u00eas tenderia a dizer \u201c<\/span>embora<\/b> a chuva<\/b><\/span>, quero ir para a praia\u201d ou \u201c<\/span>apesar de<\/b> esteja chovendo<\/b><\/span>, quero ir para a praia\u201d ou \u201c<\/span>embora<\/b> estar chovendo<\/b><\/span>, quero ir para a praia\u201d. Em ingl\u00eas, temos uma situa\u00e7\u00e3o an\u00e1loga, em que temos diversos conectivos com a mesma sem\u00e2ntica (<\/span>although<\/b>, <\/span>even though<\/b>, <\/span>albeit<\/b>, <\/span>despite<\/b>, <\/span>in spite of<\/b>,\u00a0 <\/span>notwithstanding<\/b>, <\/span>however<\/b>, <\/span>nonetheless<\/b>, <\/span>nevertheless<\/b>, <\/span>even so<\/b>, <\/span>even then<\/b>, etc.), mas com usos e contextos gramaticais completamente distintos.\u00a0<\/span><\/span><\/p>\n Nesta s\u00e9rie de tr\u00eas <\/span>artigos<\/strong><\/span><\/a>, vamos explicar como devemos usar cada uma dessas palavras. Essas palavras podem ser usadas em tr\u00eas grandes contextos gramaticais: como <\/span>conjun\u00e7\u00e3o<\/b>, como <\/span>preposi\u00e7\u00e3o <\/b>e como <\/span>adv\u00e9rbio<\/b>. Em cada um dos usos, temos implica\u00e7\u00f5es gramaticais de como devemos construir a senten\u00e7a para n\u00e3o terminar criando formas agramaticais como \u201cembora a chuva\u201d, \u201capesar de esteja chovendo\u201d, etc. Neste primeiro artigo, vamos estudar as palavras \u201calthough\u201d, \u201cthough\u201d, \u201ceven though\u201d e \u201calbeit\u201d, que s\u00e3o usadas como conjun\u00e7\u00e3o. No segundo <\/span>artigo <\/span>(link para o n\u00famero 2 da s\u00e9rie)<\/span>, vamos estudar as palavras \u201cdespite\u201d, \u201cin spite of\u201d e \u201cnotwithstanding\u201d, que s\u00e3o usadas como preposi\u00e7\u00e3o em ingl\u00eas. No terceiro <\/span>artigo<\/strong><\/a>, <\/span>vamos estudar \u201chowever\u201d, \u201cnonetheless\u201d, \u201cnevertheless\u201d, \u201ceven so\u201d, \u201ceven then\u201d, que funcionam como express\u00f5es adverbiais.<\/span><\/span><\/p>\n \u00c9 importante lembrar que, al\u00e9m da diferen\u00e7a quanto ao contexto gramatical, temos que levar em considera\u00e7\u00e3o a modalidade de uso, se \u00e9 utilizada em contextos mais formais ou\u00a0 menos formais, por exemplo. Quando estamos lidando com linking words, precisamos entender a sem\u00e2ntica da palavra que vamos usar (se indica causa, consequ\u00eancia, finalidade, etc.), o uso gramatical (conjun\u00e7\u00e3o<\/a><\/strong><\/span>, preposi\u00e7\u00e3o<\/strong><\/a><\/span>, adv\u00e9rbio<\/strong><\/a><\/span>) e a modalidade de uso (formal, neutro ou informal) dessas palavras.<\/span><\/span><\/p>\n Essa divis\u00e3o em tr\u00eas partes, de acordo com os tr\u00eas diferentes contextos gramaticais, tem uma motiva\u00e7\u00e3o metodol\u00f3gica. Essa divis\u00e3o se deve ao fato de que os erros de emprego dessas palavras que temos observado ao longo dos anos de ensino s\u00e3o, em sua maior parte, causados n\u00e3o por n\u00e3o conseguir entender a sem\u00e2ntica dessas palavras, mas sim por n\u00e3o dominar seus diferentes usos e contextos gramaticais. Assim, ap\u00f3s se deparar com palavras como “albeit”, “although”, “despite”, etc., muitos alunos tendem a us\u00e1-las e intercambi\u00e1-las de forma aleat\u00f3ria, falando coisas como “despite he is rich,…”, \u201cdespite we have a lot of problems,…\u201d ou, em contextos formais ou de escrita, cometem erros do tipo \u201cnotwithstanding Brazil is a developing country,…\u201d, “albeit\u00a0 Brazil is a developing country,…”.\u00a0<\/span><\/p>\n Como explicado em outras ocasi\u00f5es, esses erros ocorrem porque, ap\u00f3s a primeira inf\u00e2ncia, nosso c\u00e9rebro n\u00e3o adquire uma gram\u00e1tica apenas por imers\u00e3o. N\u00e3o mantemos essa capacidade inata de adquirir uma gram\u00e1tica apenas por imers\u00e3o para sempre. V\u00e1rios estudos apontam que a fase de aquisi\u00e7\u00e3o mais poderosa vai at\u00e9 em torno dos 7 anos de idade, decaindo at\u00e9 praticamente cessar com o in\u00edcio da puberdade. \u00c9 natural que tenhamos uma fase espec\u00edfica de aquisi\u00e7\u00e3o, com in\u00edcio, meio e fim, assim como temos uma fase espec\u00edfica de crescimento, de fertilidade, etc. Ap\u00f3s essa fase de aquisi\u00e7\u00e3o, nosso c\u00e9rebro tende a ignorar a gram\u00e1tica, embora continue prestando alguma aten\u00e7\u00e3o \u00e0 sem\u00e2ntica, ainda que tamb\u00e9m de forma limitada.\u00a0<\/span><\/p>\n <\/p>\n As conjun\u00e7\u00f5es \u201calthough\u201d, \u201ceven though\u201d, \u201cthough\u201d e \u201calbeit\u201d<\/b><\/span><\/p>\n <\/p>\n Como explicado na introdu\u00e7\u00e3o, a sem\u00e2ntica de todos esses conectivos transmite a ideia de que algo \u00e9 surpreendente tendo em vista um fato existente. Por exemplo, quando dizemos \u201c<\/span>embora<\/b> ele seja rico<\/b><\/span>, ele n\u00e3o \u00e9 feliz\u201d, queremos dizer que \u00e9 surpreendente que ele n\u00e3o seja feliz tendo em vista o fato de que ele \u00e9 rico. Como mencionado,\u00a0 podemos passar a mesma sem\u00e2ntica com o uso da preposi\u00e7\u00e3o \u201c<\/span>apesar de<\/b>\u201d, mas com algumas mudan\u00e7as gramaticais, por exemplo com o verbo passando para o infinitivo ou o uso de um substantivo ao inv\u00e9s de um verbo: \u201c<\/span>apesar de<\/b> ele ser rico<\/b><\/span>, ele n\u00e3o \u00e9 feliz\u201d ou \u201c<\/span>apesar de<\/b> sua riqueza<\/b><\/span>, ele n\u00e3o \u00e9 feliz\u201d.\u00a0<\/span><\/span><\/p>\n No ingl\u00eas, tamb\u00e9m temos essas mudan\u00e7as. Por exemplo, usamos \u201c<\/span>although<\/b>\u201d com uma ora\u00e7\u00e3o completa, com <\/span>sujeito e verbo conjugado<\/b><\/span>, mas quando usamos \u201c<\/span>despite<\/b>\u201d temos em seguida um verbo na forma <\/span>-ing (gerund form)<\/b><\/span> ou um <\/span>substantivo<\/b><\/span>. A palavra \u201c<\/span>although<\/b> \u00e9 considerada uma conjun\u00e7\u00e3o, ent\u00e3o em seguida devemos construir uma ora\u00e7\u00e3o com um sujeito e verbo conjugado. O \u201c<\/span>despite<\/b>\u201d \u00e9 considerado uma preposi\u00e7\u00e3o, ent\u00e3o em seguida podemos colocar um substantivo ou um verbo em uma forma n\u00e3o conjugada (no ingl\u00eas, essa forma n\u00e3o seria um infinitivo, seria um gerund). Vejamos os exemplos abaixo.<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n Although <\/b>he is rich<\/b><\/span>, he is not happy<\/span><\/span><\/p>\n Embora<\/b> ele seja rico<\/b><\/span>, ele n\u00e3o \u00e9 feliz<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n Despite <\/b>being rich<\/b><\/span>, he is not happy<\/span><\/span><\/p>\n Apesar de<\/b> ele ser rico<\/b><\/span>, ele n\u00e3o \u00e9 feliz<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n Despite <\/b>his wealth<\/b><\/span>, he is not happy<\/span><\/span><\/p>\n Apesar de<\/b> sua riqueza<\/b><\/span>, ele n\u00e3o \u00e9 feliz<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n A tradu\u00e7\u00e3o pode ajudar em alguns casos. Pensar que \u201c<\/span>although<\/b>\u201d seria nosso \u201c<\/span>embora<\/b>\u201d e \u201c<\/span>despite<\/b>\u201d seria o \u201c<\/span>apesar de<\/b>\u201d, com a ressalva de que o \u201c<\/span>apesar de<\/b>\u201d \u00e9 seguido de um substantivo\/pronome ou de um verbo no infinitivo, mas o \u201c<\/span>despite<\/b>\u201d \u00e9 seguido de um substantivo\/pronome ou um verbo na forma -ing. Depois de \u201cembora\u201d sempre temos uma ora\u00e7\u00e3o, assim como \u201calthough\u201d em ingl\u00eas, enquanto o \u201capesar de\u201d pode ser seguido de um substantivo\/pronome ou mesmo uma ora\u00e7\u00e3o, mas neste \u00faltimo caso o verbo est\u00e1 em uma forma n\u00e3o conjugada, assim como \u201cdespite\u201d em ingl\u00eas, com a ressalva que fizemos de que o verbo em ingl\u00eas estaria no gerund, que um forma de suas tr\u00eas formas infinitivas.<\/span><\/span><\/p>\n Em outros casos, a tradu\u00e7\u00e3o para o portugu\u00eas pode n\u00e3o ajudar muito, como no caso da diferen\u00e7a de uso entre \u201c<\/span>although<\/b>\u201d e \u201c<\/span>albeit<\/b>\u201d. Ambas as conjun\u00e7\u00f5es poderiam ser traduzidas para o portugu\u00eas por \u201cembora\u201d, mas em ingl\u00eas o \u201c<\/span>albeit<\/b>\u201d \u00e9 geralmente usado de uma forma espec\u00edfica. Al\u00e9m da diferen\u00e7a na modalidade de uso (o \u201calbeit\u201d \u00e9 usado em contextos mais formais\/acad\u00eamicos), temos uma diferen\u00e7a no contexto gramatical do uso do \u201calbeit\u201d.\u00a0<\/span><\/span><\/p>\n As conjun\u00e7\u00f5es \u201calthough\u201d, \u201ceven though\u201d e \u201cthough\u201d s\u00e3o usadas com uma senten\u00e7a com sujeito e um verbo conjugado. A sem\u00e2ntica dessas conjun\u00e7\u00f5es \u00e9 a de que \u00e9 surpreendente que algo aconte\u00e7a\/tenha acontecido, tendo em vista um fato. Vejamos o exemplo abaixo:<\/span><\/p>\n <\/p>\n Although<\/b> I had advised him not to drive<\/b><\/span>, he decided to drive home<\/span><\/span><\/p>\n Embora <\/b>eu o tenha aconselhado a n\u00e3o dirigir<\/b><\/span>, ele decidiu ir dirigindo para casa<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n They had a party, <\/span>although <\/b>it was forbidden<\/b><\/span><\/span><\/p>\n Eles fizeram uma festa, <\/span>embora <\/b>fosse proibido<\/b><\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n Quando dizemos \u201cThe<\/span>y had a party, although it was forbidden\u201d, queremos dizer que \u00e9 surpreendente que eles tenham feito uma festa tendo em vista o fato de que isto \u00e9 proibido. Em todos esses exemplos acima, poder\u00edamos usar qualquer uma das conjun\u00e7\u00f5es \u201calthough\u201d, \u201ceven though\u201d e \u201cthough\u201d. Veja o exemplo abaixo:<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n Even though <\/b>